sexta-feira, setembro 29, 2006

Eleições (texto sobre)


Aos pais, e alunos também:

Após o “debate final” entre os candidatos à presidência tivemos a oportunidade de “tirar” algumas dúvidas que assombravam as intenções de voto.

Falta ainda, porém, alguns aspectos que são pertinentes para um melhor entendimento do que seja um momento cívico como esse, ou ainda, do que seja precisamente a função de um deputado, senador, governador e presidente...

Leia o texto (download) e entenda melhor o que “deveriam fazer” e como deveriam se comportar deputados, senadores, governadores e presidente.

domingo, setembro 10, 2006

A paisagem natural do sul

Domínio das Araucárias: Área de relevo planáltico de maior altitude. O clima atuante é o subtropical, com verões quentes e invernos frios. A vegetação remanescente desse domínio é composta especialmente de pinheiro-do-paraná, também chamado de araucária, uma árvore de grande porte. Esse tipo de formação vegetal foi quase totalmente derrubada durante o século XX devido à durabilidade e ao valor comercial atingido pela araucária, muito utilizada na fabricação de móveis e na construção civil.

Domínio das Pradarias: região de relevo suave, ondulado com colinas esparsas. O clima subtropical apresenta chuvas bem distribuídas o ano todo. A vegetação é composta de gramíneas e de outras plantas rasteiras. Atualmente, boa parte das pradarias encontra-se alterada devido sobretudo à prática secular da criação extensiva de gado e, mais recentemente, à introdução das culturas de arroz, soja e trigo.


Na paisagem do sul predominam as áreas de planalto, originalmente com vegetação de campos e matas de araucária. Os pastos naturais favoreceram a ocupação pela pecuária, e os rios são bastante aproveitados para a produção de energia elétrica.



O Relevo



Em geral, os rios deságuam no mar. Na região sul, contudo, ocorre o contrário: há rios que nascem perto do oceano e correm para o interior. Isso acontece porque ali a altitude vai diminuindo de leste para oeste. Essa é uma das características do relevo da região, que apresenta grande variedade nas formas, em conseqüência da diversidade de rochas e da ação climática.

No sul, os planaltos, as depressões e as planícies estão agrupados em seis unidades de relevo:

· Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná;
· Planaltos e Serras do Leste-Sudeste;
· Planalto Sul-Rio-Grandense;
· Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná;
· Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense;
· Planícies das Lagoas dos Patos e Mirim.

Os Planaltos do Sul

Na região sul, muitos planaltos são constituídos por formações sedimentares, antigas e recentes. É o caso, por exemplo, dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. [...] no entanto os Planaltos e Serras de Leste-Sudeste, bem como o Planalto Sul-Rio-Grandense, possuem estrutura cristalina.

Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná

São os mais extensos planaltos da região Sul, ocupando mais de 50% do território. Estendem-se do Paraná do Paraná até o Rio Grande do Sul, na porção centro-oeste no limite dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, essa forma de relevo se aproxima do oceano Atlântico, chegando a atingir o litoral na altura da cidade de Torres (Rio Grande do Sul). Ali constituem costas altas as chamadas falésias. Originados de terrenos sedimentares que datam das eras Paleozóica e Mesozóica, esses planaltos são compostos principalmente de arenito, que são rochas menos resistentes, e de rochas vulcânicas, mais resistentes. As rochas estão dispostas em camadas alternadas e sua diferente resistência permitiu que os rios, em seu trabalho de erosão, cavassem muitos vales profundos e estreitos. São os chamados canyons, com belíssimas cachoeiras, como as cataratas da Foz do Rio Iguaçu.

O basalto é a principal rocha vulcânica dessa unidade de relevo. Ele é responsável pela origem da terra rocha, mais comum no Paraná, no oeste de Santa Catarina e no noroeste do Rio Grande do Sul.

A borda leste desse planalto, que está em contato com a Depressão Periférica, apresenta-se sob a forma de numerosas frentes de cuesta, que recebem o nome de serra Geral, mas com diferentes denominações locais: serra da Esperança, no Paraná; serra Geral, em Santa Catarina e no nordeste do Rio Grande do Sul. No sudoeste desse Estado aparece uma cuesta isolada com o nome de coxilha Grande.

As altitudes diminuem de leste para oeste. No limite com a Depressão Periférica, esses planaltos apresentam altitudes mais elevadas, de cerca de 1.100 a 1250 metros; nas proximidades do rio Paraná, as altitudes chegam a atingir apenas 300 metros.

Planaltos e Serras de Leste-Sudeste

Ocupam a parte oriental da região dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, onde se estreitam e desaparecem, na medida em que os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná se aproximam do litoral. Nessa unidade de relevo surgem as áreas serranas, com destaque para a serra do Mar e os planaltos cristalinos. A serra do Mar estende-se do Rio de Janeiro até o sul das terras litorâneas catarinenses, passando por São Paulo. No Paraná, situa-se bem junto à costa, ora restringindo a largura, ora impedindo a existência de planícies litorâneas. Em alguns trechos, e formadas de meias-montanhas, inclinadas somente de um lado; em outros trechos a serra do Mar é formada de áreas onduladas mais ou menos isoladas. Ali são encontradas as maiores altitudes da região Sul, destacando-se o pico do Paraná com 1.922 metros de altura. No Paraná a serra do Mar é denominada serra da Graciosa.

As nascentes do rio Iguaçu estão localizadas na vertente oeste dessa serra. Por isso ele não corre diretamente para o mar, mas para o interior do continente, em direção ao rio Paraná.

O planalto de rochas cristalinas localizado entre a serra do Mar e a Depressão Periférica recebe o nome de Primeiro Planalto Paranaense. É formado basicamente por rochas metamórficas. A capital do Paraná foi construída sobre uma bacia sedimentar do Primeiro Planalto Paranaense. Em Santa Catarina, esse planalto restringe-se a uma pequena área no nordeste do estado.

Planalto Sul-Rio-Grandense.

É formado por terrenos cristalinos da era Pré-Cambriana e situa-se no sudeste do Rio Grande do Sul. Esse planalto sofreu um intenso trabalho erosivo e apresenta altitudes que não ultrapassam 450 metros. Suas formas são arredondadas.

As Depressões

A região Sul apresenta duas depressões, originadas do desgaste de planaltos, em conseqüência da erosão. Uma delas estende-se do Paraná a Santa Catarina; outra localiza-se no Rio Grande do Sul.

Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná

Limita-se a leste com os Planaltos de Leste e Sudeste; a oeste, com as escarpas ou frentes de cuestas dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Grande parte do território do Paraná e de Santa Catarina, portanto, está sobre essa depressão.

No estado do Paraná, a Depressão Periférica apresenta altitudes mais elevadas que as do Primeiro Planalto. Sua altitude é de cerca de 900 metros, e é conhecida regionalmente como Segundo Planalto Paranaense. Ali se encontra o Parque Estadual de Vila Velha, situado próximo de Ponta Grossa. As formações rochosas são constituídas de arenito da era Paleozóica, que foram bastante trabalhadas por agentes erosivos. Observe, no mapa abaixo, a delimitação dos três planaltos paranaenses. O Terceiro Planalto corresponde aos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná.

Em terras catarinenses, a depressão é formada por sedimentos que datam do final da era Paleozóica e que deram origem às maiores reservas de carvão mineral do Brasil. Entre as chamadas cidades carboníferas, onde ficam essas reservas, estão Criciúma e Lauro Müller.

Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense

No Rio Grande do Sul, a parte maior e mais notável da Depressão Periférica alonga-se de leste para oeste. Ela se limita ao sul e a leste com o Planalto Sul-Rio-Grandense e ao norte a oeste com os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Tem altitude máxima de 200 metros e é banhada pelos rios Jacuí e Ibicuí. As vastas planícies fluviais são utilizadas sobretudo para a cultura de arroz.
A parte oeste dessa depressão pertence à Campanha gaúcha, uma área originalmente recoberta por campos cujos maiores centros urbanos são Bagé e Uruguaiana. Foi na Campanha que teve início a atividade pecuária, um dos fatores mais importantes do povoamento da região Sul.

Na parte leste da depressão aparece um exemplo bem caracterizado de foz em delta de origem lacustre: a do rio Jacuí ao lançar suas águas no lago Guaíba.

Planície das Lagoas dos Patos e Mirim

Originada da deposição de sedimentos marinhos e continentais, que ocorre em todo o litoral do Rio Grande do Sul, a planície das lagoas dos Patos e Mirim constitui uma área homogenia e plana, na qual há muitas lagoas, lagunas e restingas. A lagoa dos Patos é na verdade uma laguna, já que mantém comunicação direta e permanente com o oceano.

(FONTE: MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Brasileiro. São Paulo: Ática, 2001, p. 164-167)

Feira das Profissões

A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS estará promovendo a Feira das Profissões. O evento ajuda estudantes do Ensino Médio a escolherem que curso fazerem, e, por conseguinte, que profissão seguir.

As atividades serão dias 15 e 16 de setembro das 10h às 22h. A entrada é franca.

Saiba + aqui! (Acesse o site oficial)




Aluno, fique de

segunda-feira, agosto 07, 2006

Lista do andamento das atividades:




Ariadne:
  • texto sobre os "shoppings" = 7 (realizado com atraso)
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = faltando (entregar logo para não diminuir muito a nota)
  • texto "exclusão social" = faltando (entregar logo para não diminuir muito a nota)
  • texto sobre "ciência (avanços) x problemas trazidos" = faltando (entregar logo para não diminuir muito a nota)

Claudine:

  • texto sobre os "shoppings" = 10
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = faltando (entregar logo para não diminuir ainda mais a nota)
  • texto "exclusão social" = faltando (entregar logo para não diminuir ainda mais a nota)
  • texto sobre "ciência (avanços) x problemas trazidos" = faltando (entregar logo para não diminuir ainda mais a nota)

Guilherme:

  • texto sobre os shoppings = faltando
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = 7 (realizado com atraso)
  • texto "exclusão social" = faltando (entregar logo para não diminuir ainda mais a nota)
  • texto sobre "ciência (avanços) x problemas trazidos" = faltando (entregar logo para não diminuir muito a nota)

Isabel:

  • texto sobre os "shoppings" = 10
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = 10
  • texto "exclusão social" = 10
  • texto sobre "ciência (avanços) x problemas trazidos" = faltando (entregar para não diminuir nota)

Patrícia:

  • texto sobre os "shoppings" = 10
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = 10
  • texto "exclusão social" = faltando (entregar logo para não diminuir ainda mais a nota) texto
  • sobre ciência (avanços) x problemas trazidos = faltando (entregar logo para não diminuir muito a nota)

Karen:

  • texto sobre os "shoppings" = 10
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = 10
  • texto "exclusão social" = 10
  • texto sobre "ciência (avanços) x problemas trazidos" = faltando (entregar para não nota)

Thais: (Parabéns!)

  • texto sobre os "shoppings" = 10
  • reflexão sobre pensamento do filósofo Thoureau = 10
  • texto "exclusão social" = 10
  • texto sobre "ciência (avanços) x problemas trazidos" = 10

domingo, julho 30, 2006

Relacione ciência, tecnologia, seus aspectos positivos e negativos:

A Usina de Três Gargantas, na China.

No maior rio da China, Yang Tse está sendo construída uma represa que será concluída em 2009, capacidade de 18.200 MW, que superará a de Itaipu, atualmente a maior do mundo. O lago de 1.084 km2 formado pela represa de Três Gargantas submergirá 160 vilas e cidades. Seus 1,3 milhões de habitantes serão removidos e receberão novas casas. A obra aumentará 10% a produção de eletricidade daquele país, que utiliza usinas a carvão altamente poluidoras e permitirá a navegação pelo rio. Por outro lado, os efeitos ambientais danosos são muitos: aumento da poluição da água, soterramento de regiões arqueológicas, de cidades e de três imensos canyons, perigo de transbordamento do rio na época das grandes enchentes, etc. (Bibliografia: COELHO, Marcos de Amorim, TERRA, Lygia. Geografia Geral: o espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2001, 379).

Reflexão

A Decadência da Ciência

Ouve-se dizer que a ciência está actualmente submetida a imperativos de rentabilidade económica; na verdade sempre foi assim. O que é novo é que a economia venha a fazer abertamente guerra aos humanos; já não somente quanto às possibilidades da sua vida, como também às da sua sobrevivência. Foi então que o pensamento cientifico escolheu, contra uma grande parte do seu próprio passado antiesclavagista, servir a dominação espectacular (da sociedade de consumo). Antes de chegar a este ponto, a ciência possuía uma autonomia relativa. Então sabia pensar a sua parcela da realidade e, assim, tinha podido contribuir imensamente para aumentar os meios da economia. Quando a economia toda-poderosa enlouqueceu, e os tempos espectaculares não são mais do que isto, suprimiu os últimos vestígios da autonomia científica, tanto no campo metodológico como no das condições práticas da actividade dos «investigadores».
Já não se pede à ciência que compreenda o mundo ou o melhore nalguma coisa. Pede-se-lhe que justifique instantaneamente tudo o que faz. Tão estúpida neste terreno como em todos os outros, que explora com a mais ruinosa irreflexão, a dominação espectacular promoveu o abate da árvore gigantesca do conhecimento científico com o único fim de dela talhar uma matraca. Para obedecer a essa última exigência social de uma justificação manifestamente impossível, mais vale não saber pensar incomodamente e, pelo contrário, estar-se bem exercitado nas comodidades do discurso espectacular. E é com efeito nesta carreira que a ciência prostituída destes tempos miseráveis encontrou agilmente, com muito boa vontade, a sua mais recente especialização. (Guy Debord, in 'Comentários à Sociedade do Espectáculo')

(FONTE: Disponível em: <http://www.citador.pt/pensar.php?op=10&refid=200502252355>. Acesso em: 30 jul. 2006).
Para saber sobre o autor - Guy Debord -, clique aqui.
Atividade:

Elaborar uma pequena reflexão, um pequeno texto (uma página do Word) relacionando o texto “A Usina de Três Gargantas, na China”, com o segundo texto “A Decadência da Ciência”. Busque, em seu texto, fazer uma relação entre ciência e suas conseqüências, entre os avanços e seus efeitos danosos.
Bom trabalho!

domingo, julho 02, 2006

Gabarito (Inverno de 2006)


Este é o gabarito da prova de Vestibular de inverno, do ano de 2006, da PUCRS:

  • 11 – C
  • 12 – B
  • 13 – A
  • 14 – A
  • 15 – C
  • 16 – C
  • 17 – C
  • 18 – D
  • 19 - D
  • 20 – C

Nenhuma letra "E". Ruim para aqueles que gostam de "chutar" uma para cada letra, ou sempre a mesma!

É o que eu sempre digo: "No Vestibular tem que SABER Geografia e não
chutar" (prof. Donarte).

domingo, maio 28, 2006

Raízes e características das desigualdades no Brasil







Geografia - Nelson Bacic Olic
Nelson Bacic Olic é:
  • Geógrafo pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
  • Professor de Geografia no Colégio Mopyatã (SP).
  • Autor de livros paradidáticos (12 títulos já publicados).
  • Um dos editores do boletim Mundo - Geografia e Política Internacional.

Texto de: 19/1/2004

A história da humanidade é marcada pelo fenômeno das desigualdades. Na atualidade, as desigualdades sociais ocorrem tanto nos países ricos como nos países pobres. Nos primeiros, temos uma espécie de oceano de prosperidade com algumas ilhas de exclusão social. Já nos países pobres, temos vastos oceanos de pobreza pontilhados de pequenas ilhas de prosperidade. Especialmente nas últimas duas décadas, tanto nas sociedades mais ricas (de forma cada vez mais perceptível), quanto nas mais pobres, está se ampliando o fosso que separa os "incluídos" dos "excluídos".
A tendência à concentração de renda que leva, às desigualdades e exclusão sociais, não é fenômeno recente nem exclusivo do Brasil. Em nosso país, um dos campeões mundiais das desigualdades, a dramática situação de exclusão social da atualidade tem sua origem no processo inicial de estruturação da sociedade brasileira.
Assim, desde o período colonial e durante a época do Brasil imperial, o monopólio da terra por uma elite de latifundiários e a base escravista do trabalho, foram os fundamentos que deram origem a uma rígida estratificação de classes sociais. O fim da escravatura, da qual o Brasil foi o último país a se livrar, não aboliu o monopólio da terra, fonte de poder econômico e principal meio de produção até as primeiras décadas do século XX. O abismo social entre o enorme número de trabalhadores e a diminuta elite de grandes proprietários rurais delineou as bases da atual concentração de renda do país.
O Brasil passou por grandes transformações ao longo do século XX. Sua economia tornou-se cada vez menos agrária, a indústria passou gradativamente a ser a atividade econômica mais dinâmica, a população cresceu e rapidamente se urbanizou, a sociedade tornou-se mais complexa, mas a concentração da renda não só persistiu, como se aprofundou, pois a grande maioria da população permaneceu à margem do mercado consumidor de bens duráveis.
Todavia com a crise do modelo de substituição das importações, na década de 1980 e o seu colapso, seguido da aplicação de doutrinas neoliberais na década seguinte, não só levaram a ampliação das desigualdades sociais, como também permitiram compreender melhor que, à medida que a sociedade incorpora novas realidades, criam-se novas necessidades (o acesso à educação, ao trabalho, à renda, à moradia, à informação etc) que vão além da simples subsistência.
Essas transformações mais recentes fizeram por cristalizar dois “tipos” de exclusão social, um “antigo” e outro “recente”. O primeiro refere-se à exclusão que afeta segmentos sociais que historicamente sempre estiveram excluídos. O segundo atinge aqueles que, em algum momento da vida, já estiveram socialmente incluídos.
No Brasil as desigualdades analisadas pelo ângulo da concentração de renda indicam que o rendimento dos 10% mais ricos da população é cerca de vinte vezes maior que o rendimento médio dos 40% mais pobres. Mais ainda: o total da renda dos 50% mais pobres é inferior ao total da renda do 1% mais rico. Esses dados comprovam que o crescimento econômico brasileiro desenvolveu-se sob o signo da concentração de renda. As grandes desigualdades sociais também se manifestam nas unidades regionais do país
Mapeando a exclusão social
Recentemente, um grupo formado por cientistas sociais publicou um trabalho intitulado Atlas da exclusão social.Usando como base metodologia similar à adotada pela ONU na confecção do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), chegou-se a um outro índice denominado Índice de Exclusão Social.
Esse índice foi construído com base na combinação de três componentes: o padrão de vida digno (com indicadores de pobreza, emprego formal e desigualdade), o conhecimento (anos de estudo e alfabetização) e risco juvenil (concentração de jovens e índice de violência)..
Calculados para todos os municípios do país, esses índices foram também cartografados. Um dos mapas, o de manchas extremas de exclusão social, mostra de imediato que as áreas de extrema exclusão social concentram-se em municípios localizados nas regiões Norte e Nordeste "transbordando" para norte de Minas Gerais e nordeste de Goiás.
Nessas áreas, de maneira geral, verifica-se uma exclusão de tipo “antigo”, fato comprovado pelas dificuldades de acesso à educação, à alimentação, ao mercado de trabalho e outros mecanismos de geração de emprego e renda.
Nas regiões Sul e Sudeste, embora sejam poucos os municípios com índices extremos de exclusão social, sabe-se que suas realidades sociais internas, principalmente nos mais populosos, são de grandes desigualdades.. Esses municípios apresentam um contingente cada vez maior de pessoas que, apesar de escolarizadas, de já terem trabalhado em empregos formais e fazerem parte de famílias pouco numerosas, vivem uma situação de desemprego e de renda insuficiente.
(FONTE: Disponível em: <http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/show_news.asp?n=220&ed=4>. Acesso em: 28 maio 2006.).
Sobre o texto:


A atividade com o texto: “Raízes e características das desigualdades no Brasil”, consistirá na elaboração de uma (re)textualização, tendo por base a resposta às seguintes questões:

  1. Quais os lugares do mundo que apresentam desigualdades / pobreza?
  2. Qual seria a explicação para o fato de a “desigualdade” estar se ampliando: “de forma cada vez mais perceptível”?
  3. Cite alguns países que contém as maiores desigualdades do mundo:
  4. No Brasil, vemos claramente uma estratificação social. Quais seriam as origens dessa estratificação?
  5. Nas análises sociais utiliza-se, freqüentemente, o termo “abismo social”. Explica o que tu entendes por este termo e quais as possíveis explicações para este fenômeno:
  6. O que significa dizer que a “maioria da população permaneceu à margem do mercado consumidor de bens duráveis.”?
  7. O que foi a chamada “substituição das importações”?
  8. O que o autor quis dizer com “tipos” de exclusão social “antigos” e “recentes”?
  9. O que é o “Índice de Exclusão Social”?
  10. Em sua opinião qual seria uma solução para o problema da pobreza e da exclusão?


Obs. A produção textual que será realizada deve ser impregnada, ou ainda,
conter, também os outros textos e temáticas trabalhados. Ou seja, o aluno deve
procurar inserir em seu texto, de alguma forma, os outros textos e idéias
trabalhados. “Treinamos”, assim, o pensar sobre as relações espaciais.

segunda-feira, maio 22, 2006

Diário de Aula:


Dia: 22/05/2006.
Tema: O Modo de Vida Humano: Meio Urbano e suas peculiaridades.
Turma: 301 (3o Ano do Ensino Médio).
Duração: 02 horas / aula. (dois períodos).
  • Foram lidos os textos de duas alunas que estão disponíveis em: < ;">http://turma301goretti.blogspot.com/>;
  • Foram retiradas dúvidas sobre as dinâmicas com os Blogs;
  • Foi feita uma revisão com fusos horários;

Questão de vestibular da aula:

Sabendo-se que, num determinado dia e hora o sol se encontra sobre o meridiano 30o L (trinta graus leste) de Greenwich. Qual será a longitude de um local onde simultaneamente, um relógio marca 7h do mesmo dia?

a. 45o O (quarenta e cinco graus oeste de Greenwich).
b. 60o O (sessenta graus oeste de Greenwich).
c. 135o L (cento e trinta e cinco graus leste de Greenwich).
d. 120o L (cento e vinte graus leste de Greenwich).
e. 45o E (quarenta e cinco graus leste de Greenwich).

Pergunta-se, agora (tema de casa):

E se a hora do 2º lugar fosse 7h 48min. 12seg., qual seria a longitude?

segunda-feira, maio 15, 2006

Sejam bem vindos!

Sejam bem vindos ao Blog / Site da turma 301 do Ensino Médio da Escola Maria Goretti!!!

Boas Leituas e Estudos!!!